terça-feira, 17 de março de 2009

UM DOS SUSPIROS

O meu amigo Mamur Faquirá, foi graduado no sábado passado dia 14 de Março de 2009 o curso de Engenaria e Gestão Industrial na Universidade Técnica de Moçambique. Sendo assim, afiguro-me de um poeta usando as palavras para dizer aquilo que sinto para com ele.



Foram suores e rumores que te fizeram um modesto
Grandezas de obras que chamuscaste
Mercê a honra e a dignidade que é esta
Neste momento de tumba de protesto
Criaste teu orgulho e tua vida modesta
Ergueste teu caminho para frente
Frente da verdade o tal ciência
Momento de choros seguidos de lamúrias
És aquele que tropeçou
Caiu
Levantou e viu o caminho com olhos de um intransigente
Muitos gritaram das suas esmolas
Frontaram as suas angústias
Espinharam os caminhos para o teu fim ter fim
Mas tú, frontaste com os seus interesses
Transformaste tuas noites em teus dias
Ganhaste sentença com exames
E mostraste teus charmes aos teus amigos e professores
Mereceste muita honra e mereceste muita citação


Foram suores que não se foram
Foram amigos que te cuidaram
Famílias que te amaram e ampararam.
A luz mostrou uma parte da sua clareza
Chegado hoje o dia em que teus olhos vê o Alaska, Australia...
Mas por causa da verdade que procuraste
Mereces aplausos com cuidado de té-los como eterno
Chegado o momento em que tú diante aos outros, tens uma responsabilidade
Algo de ti, diz “ai de mi” porque a vida mudou para “dades”
Mudou até o quinhão da visão
Não precisa de óculos
Tudo agora é emprego
Dificuldades vão e dificuldades vêm
Mas a grandeza esperança chegará
Chegará como chegou hoje
O hoje de hoje, é, o dia em que a tua legitimidade é-la investa “investida”
A investidura da patina de cor preta não é sinónimo do fim...
Pois, o conhecimento é infinito...porque só O Divino o tem
E Ele dá aquem merece como tú e outros
Modestia, humildades na procura da sua implementação de espaços e tempos apropriados

Foram suores e rumores que te fizeram um modesto
Foram amores que perdeste em troca de um gesto
Chegado o momento de dizer que mereceste e mereces o dia de hoje...
Mas não é o fim último
Tens caminhos repletos de ignorância
Respostas pelas verdaddes superficiais
Respostas pelas verdades conjunturais
Responsabilidades que só dão alusão à um vazio do significado do eterno
Lembro-me quando dizias nas nossas cavaqueações “muitos pensam que vivo numa luxúria
enquanto noto-me na penúria”.
Agora, é momento de pensares da luxúria de conhecimento que ganhaste
Penúrias de perguntas que advirão
E novas amizades que aparaecerão
Responsabilidades que não falharão

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

MR


Uma marca mais cara e menos concorrida.
MR= Mussa Raja

terça-feira, 1 de julho de 2008

Humilde e desejo

Apesar de tudo, eu não quis que fosses
Perdi teu amor,…perdi minha força!
Tua partida, deixou-me assim,…sem posses
E é bem por isso, fiquei na fossa.

Só queria, poder ter-te ao meu lado
E jamais deixar seu namorado
Dormir e acordar, ….emocionado
Por descobrir que eu estou equivocado

Só Deus conhece o meu triste desterro
Só Deus sabe o que meu coração sente
Por se ver do teu amor ausente

Assim, não posso mais,… assim, eu morro!
Sem ti, em minha vida, eu choro
Pois, o meu rio precisa de corrente

Por: Vali Abdul Momade

Deixaste-me

Foste embora deixando para atrás
Sem coragem para enfrentar o amor
Enfrentar o amor, que não mais satisfaz
Este pobre coração desertor

É amor, tudo que por ti sinto
E não rancor, pois a ti não minto
A final, não é justo enganar
Aquela, que hei-de sempre amar

Sei que mora em mim a sensação
De ter-te ausente no meu coração
Pois, separou-nos a força do destino

Sinto-me longe do meu triste cantinho
E com dúvida sobre o teu carinho
Juras e promessas! Foi só ilusão

Por: Vali Abdul Momade

Fingida

Bem sabias que eras todo meu querer
E tudo que eu queria era dar-te alegria
Hoje porém, deixaste uma nostalgia
Que degrada o meu cavernoso ser

Bem sabias que eras tudo em minha vida
E ainda assim abriste uma ferida
Em meu coração…convencido
Pelo teu amor claramente fingido

Acreditei em ti e no teu falso amor
Que com juras e promessas de um amor eterno
Levou-me direito ao inferno.

E com alma em chamas por tamanho dor
Temo em crer na real falsidade
Que um dia me trouxe felicidade

Por: Vali Abdul Momade

Carta de AmOr de um arrependido à sua amada Eunice (Nini) I !!!

Querida Eunice antes de mais nada, desejo que estejas com muita saúde e cheio de vida para que possa viver muitos anos neste mundo. Pois, só Deus sabe o quão fico feliz em saber que existes. Nini, tú és a pessoa que eu desejaria ver pelo resto da minha vida cá na cidade terrena, e sei que existe outra além, que eu estivesse lá contigo, pois eu te quero eternamente.

Escrevo esta pobre carta fundamentalmente para me desculpares, e como meio de poder inverter-se na situação que estamos a viver, pois tem hora que precisamos de esquecer o orgulho que possuimos, e é nessa vertente que eu esqueço o meu, e venho aqui desculpar-me diante de ti, que certamente me fará tão bem e tranquilizará o meu coração. Desculpa-me minha querida ninfa Nini, certamente que terias ficado extremamente ofendida com o que se sucedeu pela sequência de sentires que fui injusto.

Devo admitir que estiveste no teu legítimo direito e assististe toda razão, porque “quem não sente, não é íntegro na sociedade” por conseguinte e porque também “sou íntegro” estou para enviar e endereçar um abraço efusivo de paz e efectiva de reconciliação consubstanciado de beijos jubilosos e harmoniosos esperançoso que por ti serei indulgenciado, porque sabes que este pobre coração desertor te ama, e sei também que tú tens alma e és cristã, não obstante crente e fiel da Igreja Evangélica Assembleia de Deus e para os religiosos as palavras “paz, concórdia, perdão, desculpa e reconciliação tem o enorme significado.

Apesar de transpareceres nas pessoas que és fria, e eu melhor do que ninguém sei que tú és nobre, e tens uma alma protadora de pureza e altruísmo, minha esperança renasce, pois, perdoar é um dom de nobreza espiritual. Desculpe-me, quando parei para pensar no que se sucedeu…não consegui ocultar a minha tristesa, logicamente que fiquei muito triste que as coisas chegassem a esse rumo, e por causa disso eis a lição que aprendi “que você não sabe o que tem e até que perde” mas também, fiquei mais triste ainda, porque não tenho como resistir a essa situação, pois sem você estou aprendendo morrer aos poucos.

Por: Vali Abdul Momade

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Recordei-me

Recordei-me I
Recordei-me do professor Mjasse, deu-me aula na terceira classe na escola Primária de Mathapué em Nacala-Porto,

Recodei-me que as aulas do professor Mjasse eram dadas de/em baixo da árvore, o cajueiro e mangueira,

Recordei-me também, quando chovesse refugiavamos para/na casa do professor Mjasse, porque era vizinho da escola,

Recordei-me que o professor Mjasse é um bom professor,

Recordei-me que o professor Mjasse é de Cabo Delgado,

Recordei-me que o ciclone Nádia 1994 e Bonita 1995, o professor Mjasse salvou a escola de Mathapué, transportou o material da secretaria e conservou-a, depois da escola sofrer danos.


Recordei-me II

Recodei-me também do professor Muenguejia da Escola Secundária de Nampula, que disse uma vez para mim “Mussa não embeleze o erro”

Recordei-me que o professor Muenguejia disse uma vez para a turma “ aqui há uma indisciplina generalizada a partir do chefe até aquele baixinho”

Recordei-me que o professor Muenguejia é licenciado e licenciatura de honra,

Recordei-me que o professor Muenguejia é bom professor que tive depois do professor Franze na mesma Escola, 11 e 12 classe


Recodei-me III

Recoredei-me que em Angoche eu era vizinho do senhor Bragança, é português,

Recordei-me que o filho do senhor Bragança era técnico da EDM de Angoche,

Recordei-me do senhor Pathaca em Angoche, tinha um barco bonito, é um português,

Recordei-me que, quando tinha 6 anos gostava de passear com a minha mãe no Parque

Central, até no João Ferreira dos Santos, JFS,

Recordei-me que na JFS tinha muitos bonecos na montra

Recordei-me que quando chegasse na JFS eu dava a mão aos bonecos, pensando que eram
pessoas,

Recodei-me que a minha querida mãe recordou-me disso, porque era muito criança,

Recordei-me do professor Tony da Escola Primária do Ingúri, deu-me aulas na terceira classe antes de transferir para Nacala, a primeira lição foi “o João é pastor ao longo das suas férias ....”,

Recordei-me que era chefe da turma.